Amor e Informação

Este é um mundo em que tudo se tornou mais veloz, mais imediato, mais efémero. Ecrãs tácteis ampliam-nos a realidade, comandos de televisão viciam-nos em zapping e quem não está on, está offline, ou seja, é como se não existisse. A troca de informação comanda as nossas vidas, provém de todos os lados e de um cem número de fontes. Jorra tão brutalmente que a própria realidade está longe de ser o que era. Nem mesmo a maneira como nos relacionamos com aqueles que amamos e queremos é a mesma.

Tudo isto está presente em Amor e Informação, peça escrita em 2012 por uma das grandes dramaturgas britânicas contemporâneas, Caryl Churchill (n. 1938), e levada a cena pelo Teatro Aberto, em 2014, numa encenação de João Lourenço.

Num ilustrativo mosaico composto por mais de cinquenta micropeças e dezenas de intermezzos, a autora coloca para lá de uma centena de personagens às voltas com o amor e os afetos, com as superficialidades e tragédias da sociedade de consumo, com a política e os terrorismos, com a ciência e a tecnologia e com a memória humana que os smart phones que temos nos bolsos parecem fazer substituir. Um espetáculo vertiginoso para (re)descobrir on line. Ler artigo integral.

Ver aqui.