Narciso
Tania Bruguera
Tania Bruguera enfrenta na sua arte, “o papel das emoções na política”. As suas principais preocupações são o poder institucional, as fronteiras e a migração. O seu trabalho abrange performance, eventos, cinema, instalação, escultura, escrita e ensino, para além de trabalhos site specific. Muitas vezes, ela se propõe mudanças através do seu trabalho. Ela denomina esta abordagem de Arte Útil, em que as pessoas se envolvem como participantes, em vez de espectadores.
Depois de ter criado a sua primeira peça de teatro na primeira edição da BoCA , Endgame – um dispositivo cilíndrico, constituído por andaimes, que os espectadores habitavam ao longo de 9 metros de altura, e cuja ação decorria no seu interior – , a artista regressa agora a Portugal para uma nova criação: a instalação Narciso, apresentando o seu trabalho pela primeira vez em Lisboa.
Narciso evoca, no seguimento da sua recente intervenção na Tate Modern, a crise da migração e dos refugiados. Mas Tania Bruguera condensa esse movimento numa crise individual, centrada no corpo e na identidade de cada espectador.
A instalação está colocada no Jardim dos Coruchéus, em frente à Galeria Quadrum.
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