Medeia
Associação Cultural Thíasos (Un. Coimbra)
A Medeia do Thíasos parte dos arcaísmos do mito fixado pela tragédia de Eurípides no séc. V a.C. para reencontrar o seu sentido na Europa do século XXI, sujeita a novas significados da tragédia humana e, concretamente, da tragédia feminina. Por isso, colocamos em cena uma Medeia de lugar nenhum e de todos os tempos, porque é essa ausência ou renúncia de coordenadas vitais aquilo que marca a condição do exílio, quer no que diz respeito à experiência real e social do desterro, quer no que se refere à multiplicidade simbólica do sentir-se um ser estrangeiro.
Nas palavras de Maria Helena da Rocha Pereira, autora da tradução, a humanidade de Medeia define-se como «o enigma aliciante de uma alma que se debate e dilacera numa situação-limite».
Ficha técnica:
Eurípides, texto; Claudio Castro Filho, encenação.
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