A Freira no Subterrâneo
Cénico de Direito (Un. Lisboa)
Abriam as celas para um vasto corredor. Em cada porta via-se a imagem do santo ou santa, cujo nome apadrinhava as freiras. O nome com que saíram de suas famílias fora esquecido, absorvido no outro.
Ao renunciarem ao século, haviam também abjurado o nome de mãe, pai e e irmãos: era imprescindível que tudo se renovasse, que tudo morresse, para renascer sob outro aspeto. Nenhuma dessas portas tinha chave, para que a toda a hora a prelada e mestra de noviças inspecionassem o dormir de suas filhas em Jesus Cristo.
Ficha técnica:
A partir do romance homónimo de Camilo Castelo Branco. Pedro Wilson, encenação; Bárbara Saraiva, Cristóvão Andrade, Fábio André, Fernando Ramos, Filipa Maia, Francisca Martins, Francisca Silva, Gustavo Brites, Isabel Carloto Ruivo, Luka Cencini, Maria Antónia Silva, Matilde Rodrigues, Mónica Alves, Polina Popovych, Rodrigo Contreiras e Thaís Souza, interpretação.
Local: