Emídio
Sandro William Junqueira e Giacomo Scalisi
Respondendo ao desafio do amigo encenador Giacomo Scalisi, o escritor Sandro William Junqueira voltou ao teatro (ele que foi cofundador e ator no grupo de teatro A Gaveta, de Portimão, e presença regular enquanto autor e encenador em vários projetos teatrais) em abril deste ano, quando em Odemira, no Algarve, assinou e protagonizou Emídio.
A génese da peça remonta, segundo declarações de Junqueira à Lusa, a uma conversa tida com o também diretor artístico do festival algarvio Lavrar o Mar durante um jantar. Entre histórias, Junqueira partilhou com Scalisi a do avô Emídio, uma espécie “de ilusionista”, ou “de diabo, de pirulito, de homem em fuga, de artista”.
Percebendo o potencial da narrativa que escutara, o encenador convenceu Junqueira a transformar a história que começa nos anos de 1940, e atravessa um país em ditadura, a aventura da diáspora e termina pouco depois do 25 de Abril, num espetáculo que é “um trabalho sobre a memória, sobre o engano, sobre a arte, sobre os limites da ficção. E é sobre contar uma mentira da melhor maneira possível para que se torne a mais bela das verdades.” [texto:Frederico Bernardino/Agenda Cultural de Lisboa]
Entrada livre, mediante marcação para o email quinta.alegre.lc@cm-lisboa.pt
Ficha técnica:
Giacomo Scalisi e Sandro William Junqueira, criação; Sandro William Junqueira, texto e interpretação; Giacomo Scalisi, encenação.
Local: