Órion
De alguma maneira, ou de outra, todos nós nascemos com a necessidade inata de procurar alguma coisa. De querer ter alguma coisa. De querer sentir alguma coisa. Pode até ser ficcional o que procuramos. Na verdade, é na ficção que adquirimos a liberdade total de escolha. Enquanto que, obrigatoriamente, a realidade limita-nos de uma forma consciente, a continuar essa procura inata que nasceu connosco. Pedro ou Peter, Cristóvão ou Christopher e Beatriz ou Beatrice, encontraram- se nesta cidade. Amarraram os corpos aos lençóis, embebedaram com gin o Amor e construíram com ossos, pele e carne, ao longo destes três anos de convivência, um tanque de guerra humano imperfurável. Procurarão eles a ficção ou a realidade?
Ficha técnica:
Diogo Tavares, texto; Guilherme Filipe, encenação; Luís Garcia, Diogo Tavares e Patrícia Resende, interpretação.
Local: