Francisco Ariztía

Quando chegou a Lisboa, em 1975, Francisco Ariztía tinha já experimentado outras pátrias – Belgrado, Paris, Bolonha – tinha regressado ao Chile de Allende, mas depois do golpe fascista, soube que Portugal, o país de Noémia, seria também o seu país.

É curioso pensar que, nos seus 79 anos de vida, Francisco Ariztía viveu no Chile apenas 23 anos e, no entanto, o Chile vive, vibrante ou melancólico, intenso, violento ou sereno e nostálgico nas diversas faces da sua pintura, na abstração e na neo-figuração, no realismo mágico com toques surrealizantes, no envolvimento social e na ironia crítica.

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