MURO – Festival de Arte Urbana

2025

artes
23 maio a 1 junho 2025
vários horários
MURO – Festival de Arte Urbana

De 23 de maio a 1 de junho, o MURO_LX está de regresso para mais uma edição. O festival dedicado ao graffiti e à street art volta a distribuir peças artísticas e gerar galerias de arte pública em espaços diversificados da cidade de Lisboa.

A cada edição, o MURO_LX intervém num território diferente sempre com uma temática específica, proporcionando a descoberta de novos lugares através da arte. Este ano, com o Ciclo da Água e Sustentabilidade como tema, o festival apresenta uma programação centrada no bem mais precioso do planeta Terra, a água, procurando recriar o seu ciclo de vida e dar o devido destaque à importância de criar infraestruturas urbanas que promovam a sustentabilidade e boa gestão deste bem cada vez mais escasso.

Os bairros que circundam o Aqueduto das Águas Livres, em Campolide, servem de cenário para um percurso inusitado na cidade, fixando-se uma série de intervenções entre o Bairro da Serafina e da Liberdade e o Bairro da Bela Flor.

Espera-se um total de 40 artistas a trabalhar e a intervir em Lisboa e, além das intervenções nos muros da freguesia de Campolide, há um conjunto de atividades paralelas, onde se incluem várias exposições, como Remake, uma recriação de seis painéis de graffiti históricos dos anos 90, e Sea(E)scape Project, de João Murta, ambas na Fábrica da Água; Fragmentos do invisível, de Leandro Myslo, artista do Bairro da Bela Flor que expõe na Junta de Freguesia de Campolide, ou Por Cima do meu Tapete, o meu Quarto, que Gonçalo MAR leva aos Coruchéus – Um Teatro em cada Bairro.

Mas não só de Campolide se faz a 6.ª edição do MURO_LX. Outras estruturas que marcam o passado e o presente do ciclo da água na capital, como o Museu da Água na Calçada dos Barbadinhos e a Fábrica da Água, vão receber eventos desta festa da arte urbana.

O Museu da Água recebe o Mini-Muro, um programa direcionado para os mais novos e famílias. Ali, o dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, vai ser inteiramente dedicado aos miúdos, onde vai haver ações de experimentação de street art e oficinas de sensibilização para a utilização da água enquanto recurso escasso e essencial à vida.

Já a Fábrica da Água, da autoria de Frederico Valsassina, Manuel Aires Mateus e João Ferreira Nunes, vai ser palco de um conjunto de atividades, entre exposições, animação, cinema, conversas e visitas guiadas.