Exploradores e Literatura de Viagens
Os perigos e as aventuras das expedições ao continente africano no século XIX são o tema da próxima tertúlia do Museu da Farmácia. O ponto de partida é a viagem a África de Henry Morton Stanley (1841-1904), jornalista, explorador, colonialista e político britânico. O seu relato de viagem “Através do Continente Negro” oferece um testemunho das duas expedições à África Oriental e à África Central, patrocinadas pelo jornal New York Herald, onde era correspondente especial.
«A Literatura de Viagens dá-nos a conhecer as aventuras dos exploradores no continente africano, mas também a nova relação da Europa com a Saúde. Com a intensificação da exploração do interior do grande continente africano, em meados do século XIX, despoleta-se uma nova área de investigação científica, a das doenças tropicais», conta João Neto, diretor do Museu da Farmácia.
No seu espólio, o Museu possui ainda o relato de viagem de Henry Morton Stanley e a farmácia portátil usada na expedição, que inclui medicamentos indicados para doenças como a malária, a doença do sono, a febre-amarela, a cólera e o beribéri.
João Neto é o moderador desta conversa, em que participa Rogério Puga, professor de línguas, culturas e literaturas modernas e investigador na área da história e literatura na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa), e Manuela Cantinho, historiadora e diretora do Museu Etnográfico da Sociedade de Geografia de Lisboa, que detém peças de Alexandre de Serpa Pinto, o explorador português que conviveu com Henry Morton Stanley em África.
Transmissão em direto na página de Facebook do Museu
Local: