Carta Branca a Augusto M. Seabra
Augusto M. Seabra, crítico de cinema e música, marcou o espaço da crítica das artes em Portugal ao longo do último meio século.
No momento em que circunstâncias da vida pessoal o obrigam a mudanças na sua regular atividade, e em que, pelo mesmo contexto, doa o seu importante espólio documental a instituições públicas que doravante o albergarão e disponibilizarão (sendo a Cinemateca donatári da componente de cinema), a Cinemateca presta-lhe tributo, convidando-o a programar a Carta Branca que apresenta e junho.
Transparecendo abrangência e o conhecimento do autor, o programa teve um único pressuposto de base, para além da liberdade intrínseca de qualquer Carta Branca: ficaram de fora títulos óbvios numa qualquer lista representativa das escolhas do autor que, pela sua maior proximidade ao cânone mais consolidado do cinema mundial, têm sido intensa e regularmente exibidos na Cinemateca. Em vinte e uma obras apresentadas, sete têm a sua primeira projeção na Cinemateca e três só aqui foram projetadas uma única vez.
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