Beatriz Valleriani

Fixo é fruto de obsessões imagéticas tanto do quotidiano como do conceptual, por mais que a palavra indique algo estático ou firme, não é isso que a obra plástica exposta transmite.

O processo exaustivo de construir camada por camada, sendo o pintor apenas um vetor entre tinta e tela, permite as formas explosivas e exageradas variarem entre manchas orgânicas ou linhas geométricas.

Fixo é um diário imagético das temáticas obsessivas de quem pinta para marcar a tela como alvo de descarga. O paradoxo entre a fixação conceptual e o movimento abusivo da obra são a chave para compreender a raiz da obra.

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