Sonatas e Sonatina

As Sonatas são peças para pequenos agrupamentos instrumentais, usualmente compostas por diversos andamentos e sempre com uma parte solista. Há cinco séculos atrás, essa designação permitia distingui-las das Cantatas, que eram escritas para vozes. Desde então, tornou-se um formato autónomo, o qual continua a ser praticado até aos nossos dias. Por vezes, quando apresenta um dimensão mais modesta – assim entendido à luz das expectativas de cada época –, opta-se por utilizar o diminutivo da palavra, Sonatina (sempre em italiano).

Este programa junta duas Sonatas e uma Sonatina. As primeiras remontam ao período em que Beethoven rondava os trinta anos de idade. Uma tem como protagonista o violino, a outra a trompa. Coincidem ambas, portanto, com o fim do primeiro período criativo de Beethoven, durante o qual eram tidos como referência os legados de Haydn e Mozart. É bom lembrar que foi pela mesma altura que teve lugar a estreia da Sinfonia N.º 1, em abril de 1800, e que já tinham passado mais de sete anos desde que o músico se instalara em Viena. Já a Sonatina foi composta em meados do século passado por um das personalidades que mais contribuiu para o florescimento do panorama musical da cidade Porto. A Sonatina para Viola d’Arco de Luiz Costa foi composta em 1949 e foi dedicada a François Broos.

Programa
L. v. Beethoven Sonata para Violino e Piano N.º 4
Luiz Costa Sonatina para Viola e Piano
L. v. Beethoven Sonata para Trompa e Piano

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