Francisco Vidal
Still free
A imagem do subúrbio é composta sobre cimento cinzento, a sua estrutura tem no aço a sua força e a revolução industrial orquestrou as cores desta composição. A eletricidade e o gás são a energia e nós que aqui habitamos somos o sangue que flui nesta muralha da urbe. A cidade é o motor, a bomba, o coração. Motivo de centro de atração e como um íman, ou amor, com a falta de extremos, também de repulsa.
O coração é motivo de fusão, mas na sua periferia, as coisas são organizadas em caixas numeradas e estanques que em si conseguem encerrar as diferenças, por classes, anulando assim por completo a regra dos ímanes. Deixamos de ser ácidos ou base e passamos a ser neutros.
Segunda a sexta, das 10h às 17h
Local: