Margarida Alfacinha
Viva voz
Este trabalho é o caminho de uma voz que foi silêncio, calada no tempo, traçada no espaço, impressa na tela e no papel. É a voz que se insurge contra a palavra calada, sumida, silenciada. A palavra muda, o risco, o rasgo e o grito confundem-se, misturam-se, fundem-se.
É a mulher que diz, a mulher que fala, a mulher que sofre, a mulher que cala. É a mulher que luta e contribui. É o caminho do tempo que é passado, tornado presente, que finalmente se expressa e fala, que nunca mais se cala. Margarida Alfacinha traçou um percurso feito às curvas, aos esses, aos tropeções. Caminho da verdade, da revolta, da luta de ser mulher, mãe e artista. Esta voz é o lugar da liberdade de ser, sentir e de existir, mulher.
Terça a sábado, das 15h às19h30
Visita guiada pela artista, 28 maio, às 17h
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