Cláudio Garrudo

Trinus fala-nos da ideia de viagem, seja ela física, espiritual ou metafórica e da ideia de tempo como uma série ininterrupta e eterna de instantes.

Em julho de 2015 o artista saíu de Lisboa num cargueiro para a Madeira, como se estivesse isolado numa residência artística em alto mar. O resultado foi um conjunto de obras que, na sua maioria, remetem para o passar do tempo, travessia e ilusão de “terra”, com  exceção de uma imagem que estará no chão da exposição, mas que foi tirada de baixo para cima.

Cláudio Garrudo gosta sempre de cruzar disciplinas, especialmente com o universo literário e, também por isso, o trabalho é acompanhado do poema “Viagem” de Miguel Torga. A exposição também terá um texto inédito sobre esta série do Gonçalo M Tavares.

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