festas de lisboa
O regresso às Festas
A alegria invade Lisboa de 28 de maio a 30 de junho
Depois de dois anos de paragem forçada devido à pandemia, as Festas de Lisboa vão recomeçar. Entre Marchas Populares, concertos, cinema, teatro e exposições, arraiais e Tronos de Santo António, a Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC propõem uma programação repleta de alegria, com propostas tão ecléticas que vão do popular ao experimental.
No último sábado do mês de maio, dia 28, têm início mais umas Festas de Lisboa. O músico e compositor cabo-verdiano Tito Paris apresenta o espetáculo O que nos Une. A seu lado, em palco, um naipe de grandes vozes: Cremilda Medina, Joana Amendoeira, Paulo Gonzo e Djodje. Um concerto para dançar ao som de mornas e coladeiras à beira-rio, nos jardins da Torre de Belém, naquela que é também uma celebração dos 40 anos de carreira do artista.
Este ano, e como não podia deixar de ser, o Fado volta a ser rei no Castelo de São Jorge. Uma vez mais, este é o palco privilegiado para encontros musicais improváveis: Ricardo Ribeiro junta-se ao pianista de jazz João Paulo Esteves da Silva (dia 17) e Teresinha Landeiro interpreta duetos inéditos com os artistas Agir e Mimi Froes (dia 18).
As Marchas Populares também estão de volta, assinalando da melhor forma o arranque do mês de junho, com as primeiras exibições na Altice Arena (a 3, 4 e 5 de junho). Na noite de Santo António, o ansiado regresso à Avenida da Liberdade, num desfile encabeçado pela Marcha Popular de Vale do Açor, convidada desta edição, e com a participação, pela primeira vez, da Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, como poderá conhecer com mais pormenores na edição de junho da Agenda Cultural de Lisboa.
As celebrações populares contam este ano com o protagonismo das Casas Regionais da cidade – embaixadas na capital da cultura regional do país – que vão levar ranchos folclóricos, tunas, bombos e Fado até à Quinta das Conchas para um encontro de dois dias (a 25 e 26 de junho).
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A 9, 10 e 11 de junho, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, promete-se “uma surpresa para a cidade”: uma mão e um pé, uma boca, um nariz, uma orelha e um olho vão circular pelos jardins e praças de Lisboa, numa performance protagonizada pela companhia Snuff Puppets, comunidade de artistas de Melbourne.
Para encerramento das Festas, na Praça do Comércio, o concerto Cheira a Lisboa homenageia o Parque Mayer –berço das Marchas Populares e antigo epicentro da vida artística lisboeta – em ano de centenário. Sobre o palco, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Cesário Costa, acompanha seis grandes vozes da atualidade: Anabela, FF, Katia Guerreiro, Luís Trigacheiro, Lura e Marco Rodrigues, que recriam 22 clássicos da música popular com a roupagem dos arranjadores Filipe Raposo, Pedro Moreira e Lino Guerreiro. Um espetáculo inédito para ouvir canções intemporais que contam a história do local e da própria cidade, com o atrativo adicional de partilhar com o público algumas raridades, como o tema Santo António, de João Villaret, que foi alvo de censura em 1956.
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Para além das muitas dezenas de arraiais populares, das exposições e das visitas temáticas em torno da história da cidade e do seu santo de eleição – Santo António, quem mais? –, as Festas de Lisboa incluem ainda o Lisboa Mistura, a Festa da Diversidade, o Arraial Lisboa Pride, o CineConchas ou o Bairro em Festa.Toda a programação está disponibilizada no site oficial das Festas de Lisboa.