Sandra Rocha
Da calma fez-se o vento
O mais recente projeto de Sandra Rocha resulta de um encontro entre imagens fixas e em movimento, realizadas maioritariamente nos Açores, e de leituras que acompanham as suas pesquisas: Ovídio, Gaston Bachelard, Emmanuel Coccia e Jean-Christophe Bailly.
Dando continuidade a séries precedentes, na exposição Da Calma fez-se o Vento, título adaptado a partir de um soneto de Vinicius de Moraes, Sandra Rocha coloca a figura humana no seu ambiente natural reforçando, nesta nova composição, a presença do elemento água: fluxo contínuo de energia que incorpora fortemente a ideia de movimento perpétuo defendida por Heraclito.
Sumptuosos cenários de água simbolizam o início de um novo ciclo natural, uma forma de infinito que toca a transcendência e o sagrado. É neste ambiente harmonioso e ritualizado, onde coexistem humanos, animais, plantas e minerais que Sandra Rocha constrói uma narrativa poética que anula o curso do tempo e nos oferece uma forma eterna de recomeço.
Quarta a segunda, das 10h às 19h
Ficha técnica:
Curadoria de João Pinharanda
Local: