Itinerários de Lisboa
outubro e novembro

Os Itinerários de Lisboa levam os munícipes e visitantes à descoberta da cidade. Elaborados a partir de vários temas, abordam a vida quotidiana da cidade, o património edificado e literário, as ruas e as paisagens urbanas. Cada tema é preparado e conduzido por técnicos da autarquia, que definem o percurso e o percorrem a pé.
Programa:
1, 2, 8, 9 outubro: 10h
CAMÕES E OS CAMINHOS DA INCERTEZA
Sobre a vida de Luís Vaz de Camões pouco se sabe. A ausência de documentação credível sobre a sua biografia suscita dúvidas, alimentando o mistério e o fascínio. Lisboa, Ceuta, no norte de África, e o Oriente, são alguns dos sítios por onde o poeta viajou, numa trajetória por vezes turbulenta, que lhe permitiu colecionar experiências vertidas n’ Os Lusíadas. Percorrendo locais ligados a Camões e à sua obra, este itinerário dá a conhecer os factos e as muitas histórias que sobre ele se escreveram.
2 outubro, 11, 27 novembro: 10h
O BAIRRO DE CAMPOLIDE I
A paisagem do atual Bairro de Campolide era, na Idade Média, marcada pelos campos de cultivo, onde se destacava a plantação de vinhas. A grande alteração chegou com a construção do Aqueduto das Águas Livres, obra monumental que pretendeu solucionar o problema do abastecimento de água na cidade, e que trouxe a fixação de muitos dos trabalhadores. O crescimento da população e o desenvolvimento urbano dos séculos XIX e XX moldaram a identidade deste sítio, desvendada neste percurso.
3, 7, 17, 28 outubro: 10h; 11 novembro: 10h, 22 novembro: 10h30
O ARQUITETO CARLOS MARDEL E OS CHAFARIZES DE LISBOA
Em 1731, de forma a responder ao problema de escassez de água em Lisboa, o rei D. João V decretou a construção do Aqueduto das Águas Livres, uma obra pública e monumental que implicou a construção de chafarizes, reveladores de novas praças e largos da cidade. Alguns destes são da autoria do arquiteto Carlos Mardel, que se fixou em Portugal e foi também uma das figuras com protagonismo na reconstrução da cidade após o Terramoto de 1755.
7, 23 outubro, 13 novembro: 10h
AS GRANDES FORTUNAS DE LISBOA I
Lisboa, como capital do país, foi, ao longo dos tempos, o local escolhido para residência de muitas personalidades que acumularam grandes fortunas. O legado que deixaram à cidade, nomeadamente as casas que construíram e habitaram, podem ser hoje admiradas, mas, na maioria dos casos, desconhece-se a história de quem lá viveu. Neste itinerário, desvenda-se a identidade e o percurso de alguns dos habitantes mais ricos de Lisboa.
9, 28 outubro, 18 novembro: 10h
AS GRANDES FORTUNAS DE LISBOA II
Lisboa, como capital do país, foi, ao longo dos tempos, o local escolhido para residência de muitas personalidades que acumularam grandes fortunas. O legado que deixaram à cidade, nomeadamente as casas que construíram e habitaram, podem ser hoje admiradas, mas, na maioria dos casos, desconhece-se a história de quem lá viveu. Neste itinerário, desvenda-se a identidade e o percurso de alguns dos habitantes mais ricos de Lisboa.
11 outubro: 10h30, 24 outubro, 14, 25 novembro: 10h
DAS JANELAS VERDES A ALCÂNTARA
Partindo do chafariz das Janelas Verdes, em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga e seguindo a Rua Presidente Arriaga chega-se à zona da Pampulha, que já existia no século XVII, junto à chamada Cova da Moura e que no século XIX, ficou conhecida por ter existido no local uma célebre fábrica de bolachas. Alcântara, topónimo mouro que significa ponte, era uma das zonas fabris mais importante de Lisboa, local onde outrora se desenrolou uma célebre batalha, entre os partidários de D. António Prior do Crato e o exército do rei Filipe II. Neste itinerário contam-se as histórias e fatos, percorremos as igrejas, os palácios e os locais ligados às antigas fábricas.
14, 30 outubro, 20 novembro: 10h
LISBOA NA OBRA DE CAMILO CASTELO BRANCO
Camilo Castelo Branco, autor de uma obra prolífera, é um dos grandes escritores portugueses. A sua escrita, como a de Eça de Queiroz, é essencial para compreender o quotidiano e a sociedade do Portugal da segunda metade de 800. Viveu uma vida intensa e conturbada que se refletiu em muitos dos seus romances. O percurso conduz-nos pela Lisboa da sua época, cenário de livros como A Queda de um Anjo, e pelos episódios marcantes da sua biografia.
14 outubro: 10h
DUARTE PACHECO – UM ENGENHEIRO DA MODERNIDADE
Duarte José Pacheco (1900-1943) é considerado um dos mais marcantes políticos do século XX pela profunda transformação que conduziu no país. Enquanto Ministro da Instrução Pública, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Ministro das Obras Públicas planificou e concretizou obras fundamentais como bairros sociais, autoestradas ou o aeroporto de Lisboa. Este percurso mostra algumas das mais emblemáticas como o Instituto Superior Técnico, o edifício do Instituto Nacional de Estatística ou a Alameda.
15, 16, 22, 23 outubro: 10h
O CAMINHO DA ZORRA
A 6 de junho de 1775, Lisboa enche-se de festa para receber, na Praça do Comércio, a estátua Equestre do rei D. José I. Obra do escultor Machado de Castro, fundida de um só jato pelo Brigadeiro Bartolomeu da Costa, a monumental estátua do rei foi transportada desde a fundição de cima, até ao seu destino, num percurso difícil, mas bem-sucedido.
16 outubro, 25 novembro: 10h
LISBOA ROMANA
Descubra a fascinante Lisboa Romana através de um roteiro cultural pedestre que revela os vestígios da antiga Olisipo, cidade florescente do Império Romano. O percurso leva-o por locais emblemáticos como as ruínas do Teatro Romano, a zona religiosa, termal e industrial. Ao longo do trajeto, conheça a vida quotidiana, a engenharia e os rituais dos romanos que habitaram esta colina junto ao Tejo. Uma viagem a pé pela Lisboa subterrânea e histórica, onde o passado emerge discretamente no coração da cidade moderna.
21 outubro: 10h
O INFANTE D. HENRIQUE
Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto em 1394 e morreu em Sagres em 1460. Pertencente à chamada Ínclita Geração foi também chamado de Henrique, o Navegador. Uma das personalidades mais arrojadas da Expansão Portuguesa, deu um apoio essencial na conquista de Ceuta, em 1415, abrindo portas para futuras descobertas e para o estudo náutico. Neste itinerário percorremos a sua vida e obra.
4, 7, 18 novembro: 10h
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE LISBOA
Elevada a município na época romana e gerida a partir da alcáçova do Castelo pelo alcaide mouro a cidade recebeu foral no reinado de D. Afonso Henriques, em 1179. O governo municipal fazia-se no adro da Sé. No século XIV, a Câmara passou a reunir junto à Igreja de Santo António, até à divisão eclesiástica da cidade no século XVIII. Entre 1717 e 1741 existiu uma segunda Câmara junto ao Hospital Real de Todos os Santos. Após o Terramoto de 1755, é projetado um novo edifício dos Paços do Concelho no local onde ainda hoje se mantém.
5, 6, 12, 13, 19, 20 novembro: 10h
DE SANTO AMARO À JUNQUEIRA
Um percurso que tem como ponto de partida, a capela de Santo Amaro do século XVI, onde são ainda notáveis as casas dos trabalhadores das docas. A presença operária e o espírito de bairro tradicional, convivem com a transformação urbana, permitindo compreender as transformações sociais, económicas e culturais que moldaram a capital. Em contraponto, a Junqueira foi durante séculos, uma zona de quintas, palácios e conventos, espaços que ganharam novos usos culturais e museológicos, integrando-se numa Lisboa em permanente renovação, mas enraizada na sua história.
Marcações: itinerarios.culturais@cm-lisboa.pt
218 170 742, a partir do 1.º dia útil do mês que antecede o itinerário, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30.
NÃO SE REALIZAM MARCAÇÕES PRESENCIALMENTE
4,26 € - Bilhete simples (1 visita)
7,10 € - Bilhete duplo (2 visitas ou duas pessoas)
28,60 € - Voucher 10 Itinerários
Local: