6.Doc
O Doclisboa, em parceria com o Cinema Ideal, apresenta o programa 6.doc, que estreia sete filmes apresentados na edição de 2017 do festival. Os filmes estão em exibição comercial durante uma semana e algumas sessões são acompanhadas por conversas com realizadores e/ou convidados.
Programa:
25 janeiro
Faithful (França)
De Sandrine Bonnaire
Em Faithfull, resultado de um longo trabalho de Bonnaire com a artista Marianne Faithfull, temos acesso à história de uma mulher que percorreu inúmeros caminhos, que viveu verdadeiros acontecimentos da história da música pop, e que lutou por um percurso singular, afirmativo, e que veio a ser mundialmente reconhecido.
Why is Difficult to make Films in Kurdistan (Turquia)
De Ebrû Avči
A jovem realizadora confronta-se com a sua tradição e a sua família, declarando a decisão de fazer cinema, e ao mesmo tempo tentando, através da câmara, afirmar os seus laços afectivos e identitários com o seu lugar de origem.
22 a 28 fevereiro
Todas as Cartas de Rimbaud (Portugal)
De Edmundo Cordeiro
Na sua sala de estudo, Maria Filomena Molder retira da estante, junto dos livros de Goethe e das nuvens por este desenhadas, um pequeno caderno de fina capa preta de cartolina envernizada: nele copiou à mão as cartas de Rimbaud.
22 fevereiro, a sessão conta com a presença do realizador Edmundo Cordeiro, a 26 fevereiro a sessão será apresentada por Edmundo Cordeiro, Maria Filomena Molder e Cíntia Gil, directora do Doclisboa.
22 março
No Intenso Agora (Brasil)
De João Moreira Salles
João Moreira Salles interroga o sentido das imagens dos grandes acontecimentos que em 1968 abalaram o mundo e reflete sobre a forma como esse tempo de grandes esperanças foi sendo substituído pelo desalento e a derrota.
João Moreira Salles estará em Lisboa a acompanhar a estreia do filme, apresentando a sessão de dia 22 de março e
conversando com os espetadores no final da sessão do dia 23 de março.
19 abril: 19h15
O Canto do Ossobó (Portugal)
De Silas Tiny
“Rio do Ouro e Água-Izé foram das maiores roças de produção de cacau em São Tomé e Príncipe durante o período colonial português. A sua produção chegou a ser a maior a nível mundial nos princípios do século XX. Neste local, milhares de homens e mulheres foram marcados pelo trabalho forçado em regime equiparado à escravatura. A roça lembra o poder e domínio, a injustiça e a dor. Hoje, a degradação alastra pelo espaço, colocando em risco de extinção a memória colectiva santomense. Passados trinta anos de ausência, regresso ao meu país para encontrar os vestígios desse passado.” Silas Tiny
A sessão contará com apresentação de Silas Tiny, o realizador, e de Vanessa Rato, do Jornal Público. Silas Tiny apresentará também a sessão de sábado, dia 21 de abril.
24 maio
Martírio (Brasil)
De Vincent Carelli
A grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o início do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio.
21 junho
Spell Reel (Alemanha, Portugal, França, Guiné-Bissau)
De Filipa César
Filme vencedor do Prémio José Saramago e da Menção Honrosa do Júri da Competição Internacional do Doclisboa’17. A primeira longa-metragem da realizadora, após anos de experiência na videoarte, foi criada a partir de um arquivo de material audiovisual de Guiné-Bissau. “À beira da ruína completa, as imagens testemunham o nascimento do cinema guineense enquanto parte da visão descolonizadora de Amílcar Cabral, o líder da libertação assassinado em 1973.”
As sessões 6.doc têm bilhete de preço único no valor de 5€
Local: