A Ilha

Um homem luta contra a tempestade. Não. Ao som de uma música trágica, um ator imagina vento e água. Sim, mas a encenadora está indecisa… Que venha outro ator para ajudar: um marinheiro está num barco a lutar contra uma tempestade mágica. Parece que este é um espetáculo onde as personagens são os atores, que estão a fazer personagens.

A história continua com um debate sobre a mudança de figurino, sobre a chegada à praia de um rapaz, onde está uma rapariga – é mesmo necessário ter uma história de amor em tudo?

Bla bla bla, mais personagens e perdem-se na história a contar. É uma ilha, portanto inventa-se: procurar um tesouro escondido. Um dos atores farta-se desta confusão e desiste. O outro, coitado, lá continua. O senhor das luzes também desiste do espetáculo. É o caos.

Afinal para que serve todo este teatro?

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