A tecedeira que lia Zola
Trilogia da Juventude
Portugal, anos 70. Inspirados pelos movimentos revolucionários da época, jovens portugueses, burgueses, urbanos e letrados, decidem abandonar os seus estudos ou os seus primeiros empregos e rumam em direção às fábricas e aos campos para fazer a “revolução cultural”. Clandestinos, enquanto pregam a revolução, pegam em enxadas e manobram máquinas agrícolas e fabris. Na mala guardam o Germinal de Émile Zola, o Livro Vermelho de Mao Tsé Tung, o existencialismo de Jean-Paul Sartre e muita vontade de mudar o mundo. Juventude, amor, revolução, libido e realidade confundem-se e misturam-se com disciplina, regras, capitalismo, clandestinidade e utopia. São jovens a tentar viver os seus melhores anos. A Tecedeira que lia Zola é o segundo espetáculo da Trilogia da Juventude do TEP, cujas peças se centram, respetivamente, no Portugal dos anos 1950, 1970 e 1990. “Dedico este espetáculo a todos os que arriscaram as suas vidas em Portugal lutando contra a ditadura para que os seus filhos pudessem ter oportunidades que eles não tiveram. Nem tudo terá corrido bem, mas o gesto foi verdadeiramente transformador, belo e inspirador. Aos meus pais devo tudo o que hoje sou.
Gonçalo Amorim
Os espetáculo realizam-se de 18 a 21 de outubro e a 27 de outubro
Ficha técnica:
TEP - Teatro Experimental do Porto. Gonçalo Amorim, texto e encenação; Rui Pina Coelho, apoio dramatúrgico e cocriação; Bruno Martins, Catarina Gomes, Paulo Mota e Sara Barros Leitão, interpretação e cocriação.
12 € - preço normal
6 € - quintas-feiras e com descontos aplicáveis
Local: