A Terra e o Mundo
Gaivotas no Pátio
O Polo Cultural Gaivotas Boavista prossegue a parceria com Os Filhos de Lumièreexibindo sete filmes, orientados por uma linha de programação designada A Terra e o Mundo.
Programa:
19 julho: 21h30
Casa de Lava
De Pedro Costa (Portugal, França, 1994, 106’)
Mariana é uma enfermeira que deixa Portugal e parte para Cabo-Verde para acompanhar Leão, um operário em coma, de regresso ao seu país. Ela acredita que pode trazer o homem morto para o mundo dos vivos. Sete dias e sete noites mais tarde percebe que estava enganada. Trouxe um homem vivo para o meio dos mortos.
26 julho: 21h30
Através das Oliveiras
De Abbas Kiarostami (Irão, França, 1994, 104’)
A relação de um realizador de cinema e os seus atores durante a rodagem de um filme no interior do Irão. Os atores interpretam os papéis de um par que se casou pouco depois do tremor de terra de 1992, mas o ator tenta persuadir a atriz que também eles deviam casar. Num longo plano-sequência, em que o único elemento sonoro é o vento a passar pelas árvores, um persegue o outro através dos campos de oliveiras.
9 agosto: 21h30
Trás-Os-Montes
De António Reis e Margarida Cordeiro (Portugal ,1976, 108’)
Evocação de uma província, o Nordeste português, cujas raízes históricas, seculares, se confundem com as do país irmão, que o Douro liga. As crianças e as mães, as mulheres e os velhos, a casa e a terra. Vida diária, o imaginário, artes em desaparecimento, a agricultura de subsistência. A erosão. O tempo e a distância. A presença ausente dos que partiram para todos os horizontes.
16 agosto: 21h30
Objectos de Luz
De Acácio de Almeida e Marie Carré (Portugal, 2022, 68’) M/12
Uma obra que homenageia os atores e atrizes que Acácio de Almeida iluminou durante a sua carreira. É um filme sobre o seu trabalho e sobre a importância da luz no cinema. Percorrendo as memórias, contruídas através dos mais de 150 filmes em que Acácio de Almeida trabalhou, o filme revela a paixão que o casal de realizadores tem pelo cinema.
23 agosto: 21h30
Um Rio Chamado Ave
De Luís Alves de Matos (Portugal, 2012, 20’)
Uma viagem contínua entre o passado e o presente. Num sentido de impermanência, como a condição natural do rio e do homem. Num voo rasante sobre as suas águas, desde o seu início nas montanhas até à sua foz, assistimos às consequências da indiferença do homem para com a natureza. Mas o rio resiste.
O Movimento das Coisas
De Manuela Serra Serra (Portugal, 1996, 85’) M/12
Filme que aborda o universo rural do norte de Portugal e que foi desenvolvido no interior da Cooperativa VirVer. Histórias do quotidiano na comunidade rural de Lanheses, no concelho de Viana do Castelo.
30 agosto: 21h30
O Rio Sagrado
De Jean Renoir (Estados Unidos da América, 1951, 99’)
Filme do rio, do rio físico (o Ganges) e do rio metafísico (a vida). Jean Renoir adapta um romance autobiográfico da escritora inglesa Rumer Godden, construindo um dos seus filmes mais celebrados, imbuído de uma espiritualidade assombrosamente serena.
6 setembro: 21h30
A Terra
De Aleksandr Dovjenko (URSS, 1930, 87’)
Clássico da História do cinema, um “cine poema” por onde desfilam das mais belas imagens que o cinema soviético produziu. Descreve a luta entre kulaks e kolkozes (proprietários da terra e cooperativas agrícolas).
Djerrahi
De Pierre-Marie Goulet (França, 1978, 26’)
Retrato da cerimónia ritual da confraria dos derviches Djerrahi da Turquia.
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