Adriana Molder
Antares
Antares é o nome de uma superestrela vermelha pertencente à constelação de Escorpião, considerada uma das quatro estrelas guardiãs do céu. É também o nome da exposição que Adriana Molder leva ao 1º. piso do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional e que reúne várias séries de trabalho da artista: Antares, Aleph, Sombras, Desenhos S/ Título e Serpentina.
Antares e Aleph apresentam pinturas criadas com uma técnica nova: pastel de óleo sobre tela moldada. Se na primeira a artista explora a relação de corpos, volume e desejo, a segunda é inspirada em figuras tão díspares como Colette, Madonna ou Marilyn.
Em Sombras podem apreciar-se desenhos monocromáticos feitos a tinta-da-china sobre papel esquisso, técnica, aliás, a que a artista recorre também em Desenhos S/ Título, onde se podem ver quatro desenhos do final dos anos 90 inspirados em ambientes cinematográficos e intensos.
No coração da mostra está Serpentina, a série de 2022-23 que se apresenta completa, pela primeira vez, em Lisboa. Trata-se de um conjunto de nove desenhos de grande escala, com formas irregulares e orgânicas, feitos também a tinta-da-china sobre papel esquisso. Serpentina também é um filme, uma fantasia em stop motion com um amor particular ao cinema mudo, na qual os desenhos e a figura da artista se encontram e perdem de forma inusitada.
Terça a domingo, das 10h às 13h/14h às 18h
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