As marionetas do n.º 27
Diana Canha
Aqui, no n.º27, as Marionetas não vivem; sobrevivem. São ajeitadas da esquerda para a direita. Foi lhes dado um teto, um trabalho, um objetivo diário. Assinaram o c… assinaram o contr… Assinaram-no, de livre vontade. Sim, de livre vontade.
Foi-lhes dito que não lhes seria exigido nada em troca, ou quase nada. Que bastaria serem leais à causa e, só por isso, toda a sua vida passaria a ser facilitada. Que seriam mais felizes assim, óbvio. Mas quando o medo aperta, quando o poder das vozes dos de lá de cima lhes começam a invadir o coração, não há passos certos que lhes possam salvar a vida.
Ficha técnica:
Diana Canha, conceção, texto e encenação; Francisco Pinto, Maria Rodrigues, Maria Froes e Guilherme Joaquim, interpretação.
10 €
Local: