As Naus de Verde Pinho

De um lado o chão e a raiz / do outro o mar e seu cântico. / Era uma vez um país / entre a Espanha e o Atlântico. / Tinha por rei D. Dinis / que gostava de cantar. / Mas o reino era tão pouco / que se pôs a perguntar: / – E se o mar fosse um caminho deste para outro lugar? Depois do sucesso anterior, Portugal por Miúdos, a Foco Lunar continua no Museu Nacional de Arqueologia com a adaptação de mais uma obra do Plano Nacional de Leitura – As Naus de Verde Pinho, de Manuel Alegre. Uma história que nos transporta para a época dos Descobrimentos, em que acompanhamos a grandiosa viagem de Bartolomeu Dias, ao mesmo tempo que vivemos as tormentas porque passou para dobrar o Cabo da Boa Esperança.

Encenado por Vasco Letria, que transformou o livro cujo texto demora cerca de seis minutos a ser lido num inovador e mágico espetáculo visual, esta é uma peça “que recorda o lugar dos portugueses no mundo, e nos ensina que os maiores monstros e as verdadeiras tempestades estão dentro de cada um de nós, lado a lado com a nossa coragem e ousadia.” Para ser visto com a escola ou em família, sendo que a compra do bilhete para a peça também inclui a visita ao Museu Nacional de Arqueologia.

Este livro integra o Plano Nacional de Leitura do primeiro e segundo ciclos e é de leitura obrigatória no 6.º ano de escolaridade.

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