Besta
Mercedes Quijada
Fazendo uma ponte entre o imaginário grandiloquente do flamenco e o artificialismo do teatro Kakuki, Mercedes Quijada lança-se numa dança visceral de forte apelo cénico. A gestualidade teatral comum a essas duas tradições coreográficas é decantada em imagens-relâmpago da vida privada e do espaço público da cultura andaluz, onde a herança cigana é ainda muito presente. Indecisa entre revelar e ocultar memórias traumáticas, Mercedes Quijada monta e desmonta vários códigos identitários, transfigurando a iconografia feminina num infindável jogo de máscaras, onde se vislumbram gestos familiares que tanto invocam a dor como o estado de graça.
Entrada livre.
Contacto: geral@cpbcontemporaneo.pt
Ficha técnica:
Mercedes Quijada, criação e interpretação.
Local: