Ciclo Lucrecia Martel
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Lucrecia Martel, uma das mais proeminentes cineastas contemporâneas, é referência na produção audiovisual da América Latina e nome fundamental do novo cinema argentino. O reconhecimento internacional aconteceu com a primeira longa-metragem O Pântano (2001), uma reflexão visceral sobre classe, natureza, sexualidade e política, que lhe valeu o Prémio Alfred Bauer para Melhor Primeira Obra, no Festival de Berlim.
Em 2004 estreia A Rapariga Santa, onde a sexualidade é abordada do ponto de vista de uma adolescente extremamente religiosa e, em 2008, A Mulher Sem Cabeça, onde mais uma vez as relações de família e de classe têm um papel preponderante.
Depois de quase uma década de interrupção, regressa às longas com Zama (2017), uma coprodução portuguesa com direção de fotografia de Rui Poças, considerado melhor filme de 2017 por um conjunto de 135 programadores, críticos e cineastas de todo o mundo.
O Cinemas Nimas exibe um pequeno ciclo que inclui três filmes da cineasta: O Pântano (2001), A Rapariga Santa (2004), A Mulher Sem Cabeça (2008).
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