Cucu!

Festival de Artes para a 1.ª Infância

teatro
1 maio a 18 maio 2025
vários horários
Casa do Coreto

O Cucu! é um festival que reúne diferentes propostas de sensibilização às artes desde a primeira infância. Entendendo que a infância é momento originário particularmente oportuno para suscitar os primeiros abraços ao mundo grande, deseja-se que estes primeiros laços se façam de experiências com afetos, entrelaçados na confiança abrindo, sempre, o horizonte dos possíveis através do encanto e do espanto. Tal como num jogo de oculta-desoculta, o Festival CuCu! é metáfora, é onomatopeia, do estímulo para criar a relação que faz do Mundo o nosso lugar.

Órbita Lunar – Exposição
Em vésperas de 30 anos de atividade contínua, uma retrospetiva fotográfica dos espetáculos para a infância mais representativos do percurso da companhia Lua Cheia teatro para todos.
1 a 18 de maio

Capuchinho – Teatro Plage
“Mamã, avó, floresta, bolo.” A palavra dita, narrada a partir de um livro que se abre, sugere o poder transformador do cenário em imaginário. “Cuidado, lobo, perigoso.” A narradora-mãe adverte o desconhecido. E a Capuchinho-bailarina, em seu singular percurso, dança ao luar com o lobo mentiroso, na floresta que também é a casa da avó de boca tão grande que afinal era o lobo, que não era assim tão mau mas que tinha fome. O caçador ouve o grito e não mata, mas salva. A moral é apaziguadora.

Uma peça montada a partir de inesperados contrastes que servem para iluminar cada um seus elementos, personagens animadas, de carne e osso, e inanimadas, os objetos do cenário. A expressão corporal e a dança relevam o perfil da sonoridade da sílaba e da música. Quem consegue ficar indiferente ao maravilhoso Dueto de Gatos e à Exaltação dos Animais? A imagem, o movimento, o som e a palavra eximiamente sincronizados, num auto em que era uma vez uma história encantada, dramática e vivamente encantadora.
1 de maio: 11h e 16h30

Sons da Cidade – Solidó Música para Bebés
Resultado de uma residência artística em cocriação, esta sessão explora os sons que nos convidam para brincar, quando vivemos no mundo urbano. Os sons que os humanos criaram e os sons que já existiam antes da cidade e que nos interpelam constantemente, para nos lembrarem de que a natureza está ali e não desistiu de nós. Uma sessão interativa, para famílias e crianças ou escolas, que procura promover a atenção ao que nos rodeia, criando paisagens sonoras e momentos musicais participativos.
3 de maio: 11h (0-36 meses), 16h30 (3-5 anos)

E Agora – Espetáculo-oficina Embalarte
Um relógio grande bate tic tac…
A casa está vazia.
O tempo está suspenso e não há nada para fazer!
Olho à volta e o que vejo? Será que vejo com olhos de ver?
E se eu me aborrecer? O que pode acontecer?
A imaginação pode acordar e o coração voar…
Este espetáculo-oficina nasce do encontro entre as intérpretes e o público. Duas personagens estão aborrecidas. Mas descobrem que, através do prazer de explorar e de brincar, do aborrecimento nascem brincadeiras inspiradoras. E, todos juntos, grandes e pequenos, imaginam o que aquele momento pode ser. Cada espetáculo será único, como cada um de nós.
4 de maio: 11h, 16h30 (maiores de 3 anos)

Whouuuuu Whouuuuu Que Ventania! – Oficina de movimento e dança por Sara Wong
O Vento sopra e ajuda-nos a avançar, para trás, para a frente. Para um lado ou para o outro, vamos neste embalo deixar-nos levar. Nesta oficina convidamos os pequeninos a deixarem-se levar pelo vento e o seu ritmo, explorando o espaço com a ajuda de materiais e do seu próprio corpo.
9 de maio: 10h (escolas), 17 de maio: 16h30 (famílias)

A menina que pintava pássaros – Espetáculo de marionetas por Teatro e Marionetas de Mandrágora
Existem pessoas coração-papel frágeis e delicadas. Existem pessoas coração-pedra são fortes mas deixam-se envolver. Existem pessoas coração-tesoura que podem criar ou despedaçar. Alma decidiu ser papel. Alma estava ali por escolha, ou melhor, por uma infinidade de escolhas. Ali poderiam não existir vilões, porque todos podemos fazer escolhas. Quais foram essas escolhas e como elas transformaram esta estória no que ela é, são o segredo deste espetáculo.
10 de maio: 16h (maiores de 6 anos)

Pedra-Papel-Tesoura – Oficina pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora
Conhecida como a melhor maneira de decidir conflitos entre amigos e inimigos desde a Pré-História. O papel é frágil e a tesoura pode despedaçá-lo. A pedra é forte, mas o papel pode envolver a pedra sem a magoar mas para a vencer. A tesoura é agressiva, mas a pedra pode quebrá-la, destruí-la. Esta oficina aborda os vários tipos de corações, coração-papel, coração-tesoura, coração-pedra, construindo em grupo uma peça inspirada no tema da liberdade e na privação da mesma.
10 de maio: 17h30 (maiores de 6 anos)

Nana no Mundo – Espetáculo por Pedra Papel
Trata-se de uma viagem por diferentes linguagens musicais, paisagens sonoras, memórias coletivas e individuais, através de canções tradicionais de vários países e composições musicais originais. Aqui realça-se a música como uma linguagem universal capaz de quebrar fronteiras e unir gerações e culturas. O objetivo é proporcionar um momento único num lugar onde habitam tantos outros lugares cheios de música, movimento, cores, sombras, silêncios e sons, havendo também espaço para o improviso num diálogo musical entre músicos, crianças e familiares.
11 de maio: 11h, 16h30

Xiribi Ba Ba Ba Bach – Espetáculo Lua Cheia teatro para todos
É no “Bê” que aprendemos a sentir e no “Bach” que brincamos com o som. Fraldinhas à parte, mas já somos muito crescidos para poder sentir a música e entender que a maior verdade é dita entre pausas e melodias, entre intensidades e dinâmicas descontroladas e entre as mãos suadas de um maestro, que tinha o sonho de continuar a acreditar que a verdadeira música bate dentro do peito de cada um. Xiribi Bá Bá Bá Bach Urra! Urra! Urra, Maestro!
14 e 15 de maio: 10h, 10h30 (escolas)

Bebeethoven – Espetáculo Lua Cheia teatro para todos
Se a alegria fosse um hino, teria o sorriso de um bebé. Se todas as horas de brincadeira fossem eternas, seriam fugas em compasso composto binário, cheias de stacattos e rondós de cores livres. Nesta música, que é a vida, podemos ser nós os maestros e, os silêncios que vivem em nós, terem o som dos pensamentos. Beethoven nunca descuidou as emoções. Tratou-as com cuidado para que se tornassem livres. O desassossego de não ser capaz de ouvir as músicas que criava, numa ansiedade de génio que gritava através de melodias, deixou-nos uma marca intemporal da sua verdade. Com ele, a música transformou-se e transformar-nos-á se ouvirmos para além do som.
16 e 17 de maio: 10h30, 11h (escolas)

Upa, upa, vamos esconder – Espetáculo de Eva Barros
Num mundo mágico feito de cores, sons e movimento, esconde-se um espetáculo cheio de surpresas! “UPA, UPA, Vamos Esconder” convida bebés, crianças da primeira infância e toda a família a embarcarem numa viagem sensorial repleta de personagens traquinas que brincam às escondidas com histórias incríveis. Entre risos, descobertas e muita imaginação, cada canto do palco revela um novo segredo, inspirado nos encantadores livros da Upa Editora. Será que conseguimos encontrar tudo o que está escondido? Ou será que, no meio da brincadeira, descobrimos muito mais do que procurávamos? Venha viver esta aventura inesquecível, onde o teatro, a música e o jogo se unem para despertar a curiosidade e a alegria dos mais pequenos.
18 de maio: 11h

 Reserva: bilheteira@luacheia.pt | 938018777 ou 966046448


Ficha técnica:

Lua Cheia teatro para todos. Maria João Trindade, direção artística

Local:

Casa do Coreto

associação, teatro
R. Neves Costa, 45 938 018 777 http://luacheia.pt/BocadeCena/

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