Cuerpo Permeable: La memoria en la Piel de Alcântara

Esta performance “escava sensivelmente a memória, sendo a Biblioteca de Alcântara testemunha e palco de criação. A criação investiga as memórias e os arquivos corporais que constroem e reconstroem a memória, que tecem a rede identitária de uma pessoa e de um coletivo. Os corpos em movimento e a própria materialidade do edifício jogam em conjunto para despertar a memória e fazer-nos pensar: Que gestos micropolíticos e micropoéticos podemos fazer na construção da nossa memória coletiva? Qual é a história que contamos a nós próprios? Que arquivos corporais nos moldam? O que decidimos esquecer? Dialogaremos de forma dinâmica e vertiginosa entre a dança e o teatro, o movimento e o gesto, o corpo e a memória-ficção. Procuraremos ser uma ponte entre a memória e o presente partilhado, entendendo o corpo como um lugar de arquivo sensível e poético, um canal de tradução, um fermento de imagens, que, próprias e colectivas, nos moldam, nos habitam e nos guiam no caminho a seguir.“

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