Diego Garcez
Os que foram agora um pouco de mim lá na frente
O trabalho de Diego Garcez revela retratos da sua alma. Uma alma velha, falhada, bruta, porosa, capaz de abster-se de tudo o que importa. Características que podem ser observadas na marcante mistura de materiais e densa gestualidade.
Os seus retratos denotam a busca por uma identidade perdida ao estabelecer diálogos, repletos de narrativas e sensações, com referências artísticas que o rodeiam.
O seu trabalho como artista plástico, assim como a sua poesia, reflete uma crise de meia-idade, uma crise humana, a crise do homem, o cansaço, a calvície, a crise das instituições tradicionais, a relação pai e filho, mas também apresenta a busca de cura pela arte, pelo drama, auto entendimento e aceitação.
Horários em blx.cm-lisboa.pt
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