Doclisboa’ 22

O Doclisboa comemora 20 anos e dedica a edição a Jean-Luc Godard. A programação é composta por 281 filmes, com 47 estreias mundiais e 28 estreias internacionais. A dança, música, literatura estão também representadas. Destaque para o momento musical de abertura do festival protagonizado pela música Lula Pena.

Dos 44 filmes portugueses presentes na edição deste ano, 12 voltam a integrar a Competição Portuguesa, dos quais oito são estreias mundiais. Ana Vîjdea, César Pedro, Irene M. Borrego, Leonardo Mouramateus, João  Rosas, Maria Simões e Tiago Melo Bento, Maxime Martinot, Miguel de Jesus, Mónica de Miranda, Raul Domingues, Rosa Coutinho Cabral e Welket Bungué apresentam propostas que desafiam as muitas construções sobre a realidade, entre espaços, tempos, memórias e afetos.

A Competição Internacional, representada por 13 países, oferece 12 olhares sobre o mundo e sobre o cinema, com uma diversidade formal e estética que questiona o mundo nas suas diversas faces. Uma seleção que apresenta as mais recentes obras de Alejandro Vázquez San Miguel, Amber Bemak, Camille Degeye, Claudia Müller, Dominique Loreau, Gastón Sahajdacny, Jacques Kébadian, Léo Liotard, Nikita Lavretski, Rania Stephan, Shichiri Kei e Vadim Kostrov.

Dos 29 filmes da secção Heart Beat que trazem novas abordagens ao universo artístico destacam-se: Lynch/Oz, onde Alexandre O. Philippe monta a relação entre a obra cinematográfica de David Lynch a partir do universo d’O Feiticeiro de Oz; Godard Cinema, de Cyril Leuthy, onde se redescobre o mestre da Nouvelle Vague. De salientar ainda a presença do cineasta e ator francês Mathieu Amalric que estará em Lisboa para apresentar a sua trilogia sobre o músico de jazz (e seu amigo) John Zorn. AF

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