Doclisboa

O Doclisboa- Festival Internacional de Cinema regressa às salas de cinema, retomando o formato original, para apresentar o melhor do cinema internacional documental. O festival abre com uma produção da Sérvia: Landscapes of Resistance, de Marta Popivoda, sobre uma das primeiras mulheres a fazer parte da resistência jugoslava contra o Nazismo. Também no feminino são exibidas duas retrospetivas, uma dedicada à cineasta, fotógrafa e artista alemã Ulrike Ottinger e outra que presta homenagem ao cinema de Cecilia Mangini, um dos nomes maiores do documentário em Itália.

Na secção Heart Beat, que inclui obras que exploram todas as formas de arte e expressão, o destaque vai para A-ha The Movie, de Thomas Robsahm e Aslaug Holm, que acompanha a trajetória da reconhecida banda norueguesa, e para Jane by Charlotte, realizado por Charlotte Gainsbourg, um tributo à sua mãe, a cantora e atriz Jane Birkin, que traça a história da relação complexa entre as duas. Ainda nesta secção são exibidas três estreias portuguesas: Nada Pode Ficar, de Maria João Guardão, sobre a desocupação de João Fiadeiro do espaço habitado pela sua companhia, o Atelier RE.AL; Eunice ou Carta a Uma Jovem Actriz, de Tiago Durão, um olhar sobre Eunice Muñoz enquanto atriz, mulher, mãe e avó; e Dispersos pelo Centro, de António Aleixo, uma viagem até ao centro de Portugal com o geógrafo Álvaro Domingues.

Da Terra à Lua, secção onde podem ser vistos os últimos filmes de documentaristas fundamentais, propõe, entre outros, Uprising, série de três episódios de Steve McQueen e James Rogan, e a estreia mundial de Jamaika, de José Sarmento Matos, e Do Bairro, de Diogo Varela Silva, duas produções portuguesas. O festival encerra com The Tale of King Crab, de Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis, um filme que se desenrola entre o universo da história e da mitologia.

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