Eduardo Lourenço, uma vida escrita
Colóquio do centenário
Escreve Eduardo Lourenço que Montaigne «não sabia quem era e, para o saber, decidiu escrever-se», tendo convertido «o espanto sem fim deste encontro» com a sua própria existência em «vida escrita». A articulação entre a experiência pessoal e universal será precisamente uma das marcas distintivas da ensaística de Lourenço, sem paralelo no campo do ensaio em língua portuguesa. Este colóquio presta homenagem a Eduardo Lourenço no ano do centenário do seu nascimento, promovendo conversas com leitores, amigos e especialistas da obra em torno de alguns dos seus temas fundamentais: a figura mítica de Pessoa, a poesia moderna, Portugal e a relação entre vida e pensamento.
No âmbito deste colóquio será apresentada a exposição Ver é Ser Visto, uma série de retratos de Eduardo Lourenço da autoria do fotógrafo Vitorino Coragem.
Programa:
09h45 / Abertura
Guilherme d’Oliveira Martins
10h / Apresentação do Colóquio
Pedro Sepúlveda
10h15 / Eduardo Lourenço: o sublime encantamento do impensado
Roberto Vecchi
— PAUSA PARA CAFÉ —
11h30 / O Mito-Pessoa
António Feijó
Rita Patrício
Pedro Sepúlveda
Moderação: Richard Zenith
— PAUSA PARA ALMOÇO —
14h30 / Poesia e Modernidade
Carlos Mendes de Sousa
Joana Matos Frias
Moderação: Luís Miguel Queirós
15h30 / Portugal
João Dionísio
Margarida Calafate Ribeiro
Moderação: Clara Caldeira
— PAUSA PARA CAFÉ —
17h / Vida e Pensamento
João Tiago Lima
José Carlos de Vasconcelos
Moderação: Isabel Lucas
18h / Eduardo Lourenço, Vislumbre de um Instante
Lídia Jorge
19h / Concerto de Encerramento
Noite Transfigurada (Verklärte Nacht), op.4, Arnold Schönberg (1874–1951)
Sexteto de cordas da Orquestra Gulbenkian
Maria Balbi – Violino
Miguel Simões – Violino
Alexandra Mendes – Viola
Leonor Braga Santos – Viola
Varoujan Bartikian – Violoncelo
Hugo Paiva – Violoncelo
Local: