Espíritos no Abismo

A tendência para nos distanciarmos da História, é mais frequente e generalizada do que possamos imaginar. Num ambiente que alterna entre a farsa, a comédia, o absurdo e o experimentalismo, acedemos à estória de um grupo de pessoas que, sem saber como, se encontra num espaço associável a um manicómio mas que, percebemos, é a base de construção de um exército, que se pretende submisso e fiel, através da empatia e sedução do seu mentor.

Um exercício das capacidades ilimitadas do ser humano, de se rodear dos mais fragilizados para fazer deles o seu escudo.

O espetáculo vive, sobretudo, de abstrações imagéticas retiradas de uma convivência aparentemente surreal: a pintura sacra e a erótica.

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