Francisca Aires Mateus
Aracne
Para Aracne, a primeira exposição individual de Francisca Aires Mateus na No·No Gallery, a artista partiu da mitologia grega e da história de Aracne, a jovem tecelã que é transformada em aranha pela deusa Atena, para aqui apresentar sete desenhos e uma instalação sonora interativa.
Uma vez que, em Aracne, Francisca estabelece uma duplicidade entre dois princípios de conhecimento – a ideia de transformação e de metamorfose que nos confronta com a vaidade, a inveja, e a cólera, mas também com a tomada de consciência e com a superação em prol de um bem maior, e a morfologia e as características biológicas das aranhas -, a peça transforma-se numa obra que agrega diversas camadas de conhecimento histórico, historiografia clássica, música e som na sua expressão contemporânea.
Francisca Aires Mateus foi finalista do Prémio Sonae Media Art em 2019, e o seu trabalho alterna entre desenho, instalação sonora e performance ou vídeo-performance.
Terça a sábado, das 14h às 19h
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