Isabel Sabino
Obrigada pela sua visita
No início, passa-se um tempo real. Uma mulher entra num jardim que transborda de cor. Não tem memória, apenas uma intensa curiosidade. Aproxima-se do homem. Ele não mostra curiosidade. Está parado em frente a uma árvore. Dentro da árvore há uma palavra que se transforma num nome. Ele recebe o nome do todas as coisas vivas. Em sintonia com o presente, não tem ambições nem sonhos. A mulher alcança-o, fascinada pelo mistério contido das sensações que dela extravasam. Fechei o caderno e sentei-me no café a pensar no tempo real. Será um tempo ininterrupto?
Segunda a domingo, das 10h às 19h
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