Joana Villaverde

São óleos sobre tela, de enormes dimensões, e é a primeira vez que Joana Villaverde apresenta trabalhos sem qualquer expressão figurativa ou iconográfica. Descreve-os como o retrato do privilégio de poder fazer em liberdade, por terem sido criados no seu ateliê no Mosteiro de São Bento, em Aviz, um edifício cedido pela Câmara Municipal e onde fundou a sua Officina Mundi, lugar de portas abertas.

Há um caminho que jamais podia ter feito se não estivesse neste espaço e com este tempo. Artisticamente, cheguei a um sítio a que nem sabia que era possível chegar, afirma. Nas pinturas espelha essa sensação de plenitude, de liberdade e infinitude, mas também de vontade de partilha e de relação com o mundo à sua volta.

Pinceladas abstratas, feitas de gestos largos e fortes, como se tivessem nascido de “uma dança ou um desporto”.

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