João Francisco Vilhena
Diário das nuvens
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Projecto nascido durante o período de confinamento (2021). Os autores, Vilhena nas imagens e Cotrim nas palavras, dialogaram sobre o recolhimento que o país atravessou. As nuvens, janelas da atmosfera, foram as testemunhas silenciosas desse tempo.
Perante a intranquila quietude que se vivia e sentia, os artistas, usando as nuvens como observadoras, metafóricas, do estado do mundo, iniciaram uma viagem/diálogo que durou 80 dias.
Vilhena utilizando um telemóvel captava todos os dias uma imagem de uma nuvem, sempre a diferentes horas do dia que partilhava com Cotrim que a partir da sua imagem escrevia um poema. Por vezes era o poema de Cotrim que provocava Vilhena na procura da nuvem.
O trabalho foi apresentado na internet causando impacto, debate e reflexão sobre o momento, onde todos nos encontrávamos. Devido ao entusiasmo à volta do projeto, o mesmo foi fixado num livro editado pela Abysmo.
A exposição Diário das Nuvens é um convite ao visitante/espetador a entrar numa viagem meditativa sobre um tempo em que o tempo não tinha tempo.
No dia 13 de março, por ocasião do aniversário (faria 60 anos) de João Paulo Cotrim, haverá uma leitura de poemas.
Segunda a sexta, das 12h às 19h, sábado, das 14h às 19h
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