José, o Pai

Com uma carreira muito sólida enquanto ator, destacando-se a experiência internacional obtida na Comédie Française, Elmano Sancho tem vindo, ao longo da última década, a encetar um notável percurso na escrita para teatro. José, O Pai encerra uma trilogia intitulada A Sagrada Família – inclui também Maria, A Mãe e Jesus, O Filho –, que o autor e encenador começou a escrever em 2018 na sequência de uma bolsa de dramaturgia atribuída pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. Aqui, acompanhamos José (papel interpretado pelo portuense Jorge Pinto), um ator envelhecido e praticamente esquecido, que tendo, no passado, renunciado ao papel de pai, se confronta agora com “um mundo que exige novas formas de autoridade”.

A 28 de outubro, no Salão Nobre do Trindade, é lançada em livro a trilogia, que embora composta por peças completamente autónomas, Sancho define como obra “pautada pela solidão, o esquecimento, a dor e a morte”. Para além do autor, a sessão conta com a presença de Diogo Infante, diretor do Teatro da Trindade INATEL (sala da capital por onde passaram as três peças), e de Eugénia Vasques, professora e investigadora da Universidade de Lisboa. FB

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