Lou Vives
Ritmos y poemas

Lou Vives traz para dentro da galeria uma espécie de diário do seu último ano de vida. Numa das paredes, criou um mural a carvão com desenhos de vários objetos do quotidiano; nas outras, estão litografias onde imagina capas fictícias da revista Drummer, publicação gay dos anos 1970, e também uma cassete que guarda a gravação analógica da sua “voz passada”; e há ainda, a ressoar pelo espaço uma adaptação do seu “poema à bateria”, aquela que é, afinal, a génese desta exposição: a performance musical, que, em datas específicas, Lou faz na bateria, dando ainda mais sentido a todas as peças que rodeiam o instrumento no centro da sala.
A exposição é uma exploração da ideia de repetição e da relação entre verdade e ficção, quais as suas fronteiras e como são percecionadas. Tem muito a ver com identidade e queerness e com a relação de distância de uma pessoa que cresceu em Lisboa, mas que tem pais espanhóis e agora vive na Holanda, explica sobre a sua primeira mostra individual.
Quinta a sábado, das 15h às 19h
Ficha técnica:
Curadoria João Mourão e Luís Silva
Local: