Luísa Correia Pereira
Obra singular na arte portuguesa do séc. XX
No âmbito da exposição Pum, Pum, Catrapum de Luísa Correia Pereira, realiza-se uma mesa-redonda com a participação de Bernardo Pinto de Almeida, Maria Filomena Molder, José Luís Porfírio, Miguel Branco e com a moderação de Silvia Chicó.
Esta exposição, com curadoria António Afonso Lima e Mário Roque, reúne um conjunto de cerca de 117 obras pertencentes à Coleção São Roque.
Com um discurso plástico vanguardista e único, atenta ao que se passava além-fronteiras, Luísa Correia Pereira, ocupa um lugar cimeiro na arte portuguesa do século XX, não só pela singularidade do seu trabalho – onde toda a sua inquietação se transforma numa pintura de grande criatividade e explosão de cor – revelando um mundo de uma simplicidade desarmante, reinventado, contrariando os percalços dos dias. Luísa Correia Pereira constrói na sua pintura um imaginário poético, utópico, fantasista. A contemporaneidade da obra está no registo dos rasgos de invenção que surgem aliados a episódios e a afetos que a marcaram ao longo da vida, um registo interessante exatamente por se afastar de qualquer tipo de classicismo ou escola e que só vai encontrar paralelo no mundo poético de Adília Lopes.
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