Manuel Forte
Andor violeta
Praticamente desconhecido no contexto nacional, Manuel Forte é um daqueles artistas que apetece conhecer quando se trata de vislumbrar um desassossego apaixonado pelo fazer artístico numa altura onde prevalecem os mais diversos cinismos e formalismos bacocos.
Numa alegre psicadelia pós-fauvista, o artista conduz-nos por espaços onde a geometria se desagrega em escorregadia improbabilidade. As aberturas, portas, janelas e pinturas-dentro-da-pintura, remetem para uma banalidade comovente: trata-se aqui, de uma espécie de rememoração pessoal do que circunda física ou mentalmente o autor.
As suas galinhas, os seus patos, as flores, o horizonte… Manuel Forte brinca, assim, com o fogo. Mas não é a chama da arte um dos poucos resquícios de humanidade que nos restam?
Miguel von Hafe Pérez
Terça a sábado, das 14h às 19h30
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