Mariana Gomes
Neo-pós-neo
Neo-Pós-Neo. O som da proposição ou, melhor dito, da preposição é já todo um programa (de trabalho e de exegese). Logo de entrada, desconfiamos ao que vamos: um diálogo enviesado, iconoclasta, irónico, generoso, em modo de autofagia com a pintura, incluindo a que é produzida pela própria artista.
Como quase sempre, mas agora de forma mais radical (na declinação mais profunda e ampla da palavra, enquanto gesto violento, corajoso, que se relaciona com o fundamento ou que se afasta do que é tradicional), Mariana Gomes repensa, refaz, reutiliza as suas pinturas, abrindo um novo território em que se propôs guardar marcas, vestígios e fragmentos do trabalho anterior. Uma revisão (no sentido de olhar ou de conceber outra vez) do trabalho passado. (…)
Nuno Faria
Terça a sexta, das 11h às 19h, sábado, das 15h às 19h
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