Memórias de uma falsificadora
A partir de M.Tengarrinha
Em 1955, três anos após aderir ao Partido Comunista Português, a jovem estudante de Belas Artes Margarida Tengarrinha passou à militância clandestina, ao lado do seu companheiro José Dias Coelho. Ambos artistas, Margarida e José são incumbidos de falsificar documentos que garantissem a segurança de outros camaradas e resistentes à ditadura salazarista. A dura experiência na clandestinidade vivida por Tengarrinha enquanto militante comunista, mulher, esposa e mãe de dois filhos, deu origem ao livro Memórias de uma falsificadora – A luta na clandestinidade pela liberdade em Portugal.
Dedicado às gerações de resistentes, tantos deles anónimos, que com enorme sacrifício pessoal, e alguns até com a própria vida (como foi o caso de Dias Coelho), lutaram pela liberdade e pela democracia, o livro foi adaptado ao teatro por Joaquim Horta, tendo já passado por palcos de todo o país. Agora, estes episódios do quotidiano nessa longa jornada da clandestinidade podem ser de novo testemunhados em palco. FB
Entrada livre, mediante reserva através do T. 218 173 000\ bib.marvila@cm-lisboa.pt
Ficha técnica:
Horta – Produtos Culturais, São Luiz Teatro Municipal, Museu do Aljube - Resistência e Liberdade e Truta. A partir do livro de Margarida Tengarrinha. Joaquim Horta, adaptação e encenação; Catarina Requeijo, interpretação.
Local: