Não andes nua pela casa
Georges Feydeau/ João Mota
O deputado Ventroux está em pé de guerra com a mulher, Clarisse, porque ela não consegue largar o hábito de andar seminua pela casa. Certo dia, o deputado prepara-se para receber Hochepaix, um influente industrial que lhe poderá abrir portas para a ascensão política que tanto ambiciona. Porém, uma catástrofe doméstica está prestes a acontecer com a ajuda do mordomo e de um impertinente repórter do Le Figaro. Para agravar a situação, uma vespa aparece lá por casa e Clarisse vai tirando cada vez mais roupa.
Herdeiro de Labiche e precursor do teatro do Absurdo, George Feydeau (1862-1921) é um dos mais brilhantes comediógrafos franceses do início do século XX, implacável observador da sociedade do seu tempo, sobretudo dos tiques e vícios da pequena burguesia. Neste Mais n’te promène donc pas toute nue!, peça de 1911 em um ato e nove cenas, o autor, que muitos apontam como o grande renovador do vaudeville, empreende uma crítica mordaz ao casamento e às baixezas da vida política. [Frederico Bernardino/ACL]
Reservas: T. 217 221 770 | reservas@comunateatropesquisa.pt
Ficha técnica:
Comuna Teatro de Pesquisa. Georges Feydeau, texto; João Mota, encenação; Hugo Franco, Luís Garcia, Maria Ana Filipe, Miguel Sermão e Rogério Vale, interpretação.
12,50 € - preço normal (ver descontos aplicáveis)
7,50 € - Dia do Espectador - quarta-feira (preço único)
Local: