Notas para imaginar mundos estranhos
Teatro do Silêncio
Uma clareira circular rodeada por terra. É assim que esta instalação recebe os seus visitantes, que entram guiados apenas pela sua própria intuição. Lá dentro, há uma biblioteca-floresta, uma biblioteca comunitária que é um lugar efémero para ler, estar, trocar olhares ou conversar com estranhos.
A instalação, produzida pelo Teatro do Silêncio com criação e curadoria de Maria Gil e Bruno Alexandre, pretende escavar na intimidade de um lugar de afetos, propor uma ecologia, um estaleiro de sentidos.
Fazem ainda parte da programação de Notas para imaginar mundos estranhos três conferências-performance, a acontecer em fevereiro: Inteligência Artificial (dias 8 e 9, às 16h), uma abordagem crítica e performativa que apresenta a sombra da IA focando-se nos seus impactos sociais, ambientais e políticos; Ativismo Climático (15 e 16, às 16h), onde se pensa o ativismo como um gesto comunitário, um movimento em direção aos outros e onde, entre canções e gestos, se sussurram línguas em vias de extinção, e Beleza (22 e 23, às 16h), onde se aborda a beleza não como ideal a alcançar, mas como narrativa de esperança.
Ficha técnica:
Teatro do Silêncio, produção. Maria Gil e Bruno Alexandre, curadoria.
Local: