O escritor não tem poder nenhum
Mostra evocativa do centenário do nascimento de Fernando Namora
Autor desde os 16 anos, Namora foi médico de formação. Ambicionou, projetou e conseguiu viver da escrita, como nenhum outro autor no século XX. Percorreu todos os géneros literários e publicou centenas de títulos, muitos reeditados e traduzidos em diversos idiomas, tornando-se num dos escritores portugueses mais prolíficos e traduzidos. Algumas das suas obras mais marcantes foram adaptadas a cinema e a televisão, nas décadas de 1960 e de 1980. Além de escritor foi também ilustrador, sobretudo na sua fase juvenil, mas nunca abandonou a pintura. Em exposição vão estar primeiras edições das principais obras originais e traduzidas do autor de Retalhos da Vida de um Médico (1949), bem como fotografias de Namora em diversas fases da vida, o manuscrito de O crime do desespero e um dos dois únicos exemplares existentes de Cadernos da Juventude (1937).
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