O Testamento de Mozart – cancelado!
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Em 1777, Mozart decidiu sair novamente de Salzburgo, dessa vez para viajar até à cidade de Mannheim, onde estava então sediada aquela que seria a melhor orquestra da época, constituída por um conjunto de músicos cuja qualidade permitia implementar as mais modernas técnicas de escrita orquestrais. Apesar de o Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1 responder à encomenda de um abastado flautista amador, reflete esse mesmo brilhantismo instrumental. Já a sinfonia Júpiter, transporta-nos até ao verão de 1788, quando o músico compôs as suas últimas três sinfonias num só fôlego.
Trata-se de um «tríptico» que termina brilhantemente com esta sinfonia. O mistério que alguns lhe associam transparece na gravidade de largos momentos da partitura, como acontece no primeiro andamento, onde se exalta por vezes o estilo sério da abertura francesa. Tudo prossegue numa bem humorada oposição entre a mais elevada eloquência dramática e uma simplicidade de escrita deslumbrante.
Programa
W. A. Mozart Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1, KV 313
W. A. Mozart Sinfonia N.º 41, KV 551, Júpiter
Ficha técnica:
Nuno Inácio - Flauta e Direção Musical
18 €
Local: