Paula Rosa

A questão do tempo atormentou o ser humano desde os primórdios. Não é por acaso que os gregos associaram o tempo a um deus mitológico terrível – Cronos, deus do tempo, rei dos titãs, que rege os destinos e tudo devora.

Filosofias e religiões parecem preferir pensar na eternidade, definindo o tempo pela negativa: o tempo é o que não é eternidade. Tudo o que existe parece estar subordinado ao tempo. Tudo existe para desaparecer. Uma existência inscrita na temporalidade é, portanto, uma existência como processo de existir.
A arte de Paula Rosa funde o meio tangível da tecnologia com a magia intangível da imaginação e dos sonhos.

Nesta exposição são apresentados os seus mais recentes trabalhos, imagens que mexem com as emoções, uma fusão de vida humana e construções mecânicas desgastadas pelo tempo, num lugar onde os sonhos repousam.

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