Pauline Guerrier
Ad mire
Para Pauline Guerrier, bordados, marchetaria de palha, tapeçaria e vidro soprado são todos materiais e gestos que lhe permitem dar corpo às suas emoções.
Estando “a flore da pele”, ter “um nó na garganta” ou “um coração partido”, estas expressões pictóricas estão lá para ilustrar as nossas emoções através de formas. Uma forma de as tornar tangíveis. O nosso corpo é uma cartografia emocional onde se tecem as ligações entre o simples facto de existir e o de conhecer o mundo e outros.
Porque elas nos escapam, as emoções funcionam como uma forma de memória da espécie humana. Se os humanos construíram mitos para traduzir as suas emoções e se inventam através delas, Pauline Guerrier questiona estas relações entre herança, cultura, crença, memória e intimidade.
A mitologia, carregada de motivos e símbolos que personificam a emoção, foi uma das fontes de reflexão para a artista na construção desta exposição: ela viu em metamorfoses uma forma de questionar como as emoções afetam e transformam os corpos.
Terça a sexta, das 14h às 19h, sábado, das 14h às 18h
Ficha técnica:
Curadoria de Anne-Laure Peressin
Local: